quarta-feira, 29 de abril de 2009

Assai acirra disputa com Atacadão no Nordeste

O Grupo Pão de Açúcar planeja abrir lojas com a bandeira Assai em capitais do Nordeste e Brasília, locais onde o Atacadão, rede que pertence ao Carrefour, já está presente. A varejista está buscando pontos em Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), além de cidades menores, como Caruaru (PE). A primeira unidade do Assai no Nordeste foi inaugurada no ano passado, em Fortaleza. No fim de 2008, a marca também estreou no mercado do Rio de Janeiro.Com sede em São Paulo, o Assai foi comprado pelo Grupo Pão de Açúcar em novembro de 2007, apenas sete meses depois da aquisição do Atacadão pelo Carrefour.As duas redes operam no formato de "atacarejo", um modelo de negócio tipicamente brasileiro de baixo custo cujo segredo é misturar o atacado tradicional com hipermercado. Nessas lojas, os clientes podem adquirir os produtos tanto em caixas como em volumes fracionados, a preços mais baixos que no varejo convencional.O modelo deu tão certo que transformou-se em uma prioridade nos planos de expansão do Grupo Pão de Açúcar, apesar de a varejista ter colocado o seu orçamento global para 2009 "sob observação" devido à crise econômica.Ontem, a varejista inaugurou a 29ª loja do Assai, localizada na Zona Leste da cidade de São Paulo. Quando adquiriu 60% do capital da rede de "atacarejo", no fim de 2007, ela possuía 14 unidades, todas no Estado de São Paulo.Segundo José Roberto Tambasco, vice-presidente comercial de operações do Grupo Pão de Açúcar, a previsão de inaugurar entre 12 e 15 lojas do Assai neste ano está mantida, independente do que vier a acontecer. O plano inicial de investimento do grupo, que poderia atingir até R$ 1 bilhão, está sendo revisto. Os analistas que acompanham as ações da varejista na Bovespa ainda estão à espera de uma definição sobre quanto a companhia prevê investir, o que deve ser revelado em um encontro em maio ou junho.A empresa decidiu esperar até ter uma maior nitidez do cenário econômico para acelerar seu programa de expansão. Se as nuvens se aclararem, a expansão do Assai pode ser ainda mais agressiva neste ano, afirma Tambasco.O "atacarejo", acrescenta o executivo, também agora faz parte do cardápio de possíveis aquisições do Grupo Pão de Açúcar. A varejista não descarta comprar redes nesse modelo ou até mesmo adquirir lojas que possam ser convertidas em Assai.No entanto, sobre uma possível aquisição dos 40% restantes da rede de atacarejo, o executivo afirma que essa é uma questão que não preocupa o Pão de Açúcar neste momento. "Não temos pressa", afirma Tambasco, acrescentando que a empresa também está confortável com a gestão dos negócios, que manteve-se a cargo dos antigos controladores do Assai.Espera-se que o Pão de Açúcar assuma a gestão da rede, o que pode ser feito nos próximos dois ou três anos. Por não ter experiência com "atacarejo", o grupo tomou a rara decisão de delegar a condução das operações aos seus sócios, mas um time foi designado pela varejista para aprender com os antigos donos do Assai.Em novembro de 2007, o grupo pagou cerca de R$ 200 milhões pelos 60% do capital da rede de atacarejo. Em abril do mesmo ano, o Carrefour pagou R$ 2,2 bilhões pelo Atacadão, a maior rede de "atacarejo" do país, com 34 lojas na época.A multinacional francesa também colocou o "atacarejo" no topo de suas prioridades e já abriu pelo menos 17 unidades nesse formato. O Atacadão, que também nasceu em São Paulo, já está presente em seis Estados do Nordeste, além do Distrito Federal, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul.O formato de atacarejo tem a vantagem de demandar investimentos bem mais baixos. Segundo Tambasco, o custo para construir uma loja do Assai representa um terço do valor destinado à abertura de um hipermercado convencional. O investimento em uma nova loja do Assai gira, média, em torno de R$ 7 milhões.

http://www.informabrasil.com.br/prev...?idmatr=886997

Galvão e Alusa confirmam projeto de novo estaleiro

A Galvão Engenharia e a Alusa oficializaram o interesse em instalar um segundo estaleiro em Pernambuco. O investimento seria de US$ 350 milhões (pouco menos de R$ 770 milhões, segundo cotação do dólar de ontem), com geração de 2.000 a 2.500 empregos, ocupando uma área de 75 hectares na Ilha de Tatuoca, Suape, onde já opera o Atlântico Sul (EAS). As obras seriam iniciadas no próximo ano, caso o estaleiro ganhe licitações que serão lançadas pela Petrobras, visando a exploração de petróleo do pré-sal.Um protocolo de intenções entre as empresas e o Estado foi assinado ontem em Houston, Estados Unidos, onde uma comitiva do governo do Estado apresenta as potencialidades de Suape para a indústria de petróleo e gás. O novo estaleiro teria uma capacidade menor que o Atlântico Sul e foco em sondas de petróleo e navios de apoio a plataformas. O estaleiro foi lançado da mesma forma como o Atlântico Sul. Nasce virtual, depende do sucesso nas licitações que serão lançadas pela Petrobras. Caso ganhe, leva à frente o empreendimento e se instala em Suape.“Foi um anúncio muito bom e agora vamos torcer para que eles ganhem essas encomendas”, afirmou o governador Eduardo Campos, logo após a apresentação oficial. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho, Pernambuco disputou com os Estados de Santa Catarina, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. “A infra-estrutura de Suape pesou a favor, além da capacidade do Estado em estruturar programas de formação de mão de obra”, contou Coelho. Outro fator que ajuda na escolha do Estado foi o desconto de imposto de renda por fazer parte da área de abrangência da Sudene, pleito já oficializado pelo EAS.O novo estaleiro terá como parceiro tecnológico a empresa Single Buoy Mooring (SBM), presente em 15 países e especialista em plataformas de petróleo. Ainda participam da empreitada as coreanas Sungdong e Komac, atuando na definição do gerenciamento da construção e projeto. A previsão é que a construção demore de 12 a 15 meses e demande 1.000 profissionais na construção.Sempre otimista, Bezerra Coelho afirmou que outros grupos também estão interessados em construir estaleiros no Estado. “Temos o segundo estaleiro anunciado e um terceiro em negociação, que poderemos fazer um comentário dentro de 15 a 30 dias”, afirmou.O governo do Estado fez questão de destacar que os empreendimentos não se canibalizariam. “Eles não disputam entre si, são de perfis diferentes. Eles podem, inclusive, atrair juntos novas empresas para fornecerem e criar um cluster naval no Estado”, afirmou Eduardo Campos. O presidente do EAS, Ângelo Bellelis, não mostrou a mesma animação. “Não é completamente diferente. O nosso estaleiro está previsto para navios maiores, mas em alguma faixa vamos concorrer”, comentou. O EAS tem capacidade de processar 160 toneladas de aço por ano, enquanto o estaleiro da Alusa e Galvão Engenharia tem uma estimativa de 70 mil toneladas de aço por ano. http://jc3.uol.com.br/jornal/2009/04/29/not_328445.php

sexta-feira, 24 de abril de 2009

TIM compra Intelig

A TIM Participações, com interveniência da Docas Investimentos, anuncia acordo com a JVCO Participações e formaliza a aquisição da Intelig Telecomunicações. A compra se dará por meio da incorporação da Holdco Participações e, ao final da transação, 100% do capital social da empresa de telefonia fixa passará ao controle da TIM. O acordo de fusão foi concluído na quinta-feira (16/04), quando executivos das duas operadoras estavam reunidos no Rio de Janeiro. A transação ainda será submetida à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.
"A transação trará grandes perspectivas de crescimento e infraestrutura", comunicou a TIM por meio de fato relevante ao mercado. A operadora acredita que o movimento trará mais competitividade e pode acelerar sua estratégia na oferta de serviços convergentes que englobam telefonia móvel, fixa, banda larga e transmissão de TV.
Com receita de R$ 13,1 bilhões e lucro líquido de R$ 180 milhões no ano passado, a TIM atua no mercado de telefonia móvel, reúne clientela de 36,4 milhões de pessoas e registra receita média por usuário de R$ 29,90.
Ao incorporar a Intelig, que possui rede de fibra óptica no Brasil inteiro, a TIM planeja economizar despesas com conexão, uma vez que deixará de pagar pelo tráfego nas redes de terceiros, ampliando sua competitividade ante as demais operadoras Vivo, Claro e Oi, com as quais divide ambiente de concorrência acirrada. Além disso, a operadora de telefonia móvel terá subsídios para ampliar sua oferta corporativa.
O acordo firmado entre as partes prevê que, em virtude da incorporação do acervo líquido da Holdco Participações e do subsequente aumento de capital social da TIM Participações, a JVCO receberá um percentual de até 6,15% do total das ações ordinárias e até 6,15% das ações preferenciais emitidas pela TIM Participações à época da operação. Esses percentuais podem ser ajustados em função de eventual dívida líquida da Intelig quando a operação for concluída.
A Intelig possui cerca de 500 mil quilômetros de fibras ópticas, um backbone de 14,5 mil km de cabos de fibra óptica e uma rede metropolitana em 18 capitais. Está previsto ainda que a fusão das duas operadoras selecione um dos códigos de longa distância - 41 da TIM ou 23 da Intelig, aquele que possuir marca mais valiosa -, a fim de cumprir regulamentação da Anatel que impede sobreposição de licenças.

Produtora fala sobre os filmes de Magneto e X-Men: First Class

CINEMA NEWS


Produtora dos filmes de X-Men, Lauren Shuler Donner falou ao SCI FI Wire sobre o andamento de X-Men Origens: Magneto. Shuler praticamente falou o que David Goyer nos tinha dito: por enquanto o foco está em Wolverine.
"Nós temos um ótimo roteiro. Mas, honestamente, estamos tão concentrados em lançar Wolverine que ainda não paramos para sentar e explorar os filmes que faremos a seguir. Vamos fazer isso. Queremos fazer isso. Magneto é um roteiro fantástico e se tudo der certo nós vamos filmá-lo. Mas ainda não sabemos", disse.
Ela aproveitou para mencionar First Class, que tem sido assunto recentemente. "Magneto depende de como for Wolverine. E daí temos First Class, que é baseada na HQ dos X-Men, da primeira geração de alunos de Xavier. O roteiro está sendo escrito. Ainda não vimos o primeiro esboço. Não quero entrar em muitos detalhes, mas é uma visão mais leve da franquia, como aqueles filmes de adolescentes dos anos 80, com ação e mais espaço para humor."

Porto Digital lança projetos de R$ 20 milhões

O Porto Digital anunciou, ontem, a implantação de 15 novos projetos pelo núcleo gestor do parque tecnológico. Juntos, os projetos somam aproximadamente R$ 20 milhões. Com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Ministério da Ciência e da Tecnologia (MCT) e do Governo do Estado, os projetos envolvem, dentre outras ações, a certificação de empresas, formação de capital humano e reformas imobiliárias.“Todos os projetos integram valores às empresas”, afirmou o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya. Para participar de qualquer um dos programas, as empresas devem submeter projetos para avaliação do centro tecnológico. “Ao receber as propostas, iremos elaborar os produtos que serão oferecidos às empresas”, destacou Saboya.Dentre os projetos anunciados está a formação de capital humano em Tecnologia da Informação. Com investimento estimado em R$ 1,2 milhão, o projeto tem como meta certificar nos próximos três anos cerca de mil pessoas relacionadas ao setor. “O nosso objetivo é aumentar a qualidade dos profissionais das 120 empresas que estão no Porto Digital”, disse.Outro projeto lançado recentemente foi o Programa Primeira Exportação. Realizado pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) o projeto tem como objetivo preparar, orientar e acompanhar futuros ingressantes do mercado internacional por um período de 18 meses. Neste primeiro ciclo, os gestores esperam preparar, pelo menos, 20 empresas e torná-las aptas às negociações mundiais. As inscrições devem ser feitas pelo site www.primeiraexportacao.desenvolvimento.gov.br

http://www.folhape.com.br/folhape/ma...t=7&mat=142023